Fonte:http://myloveforjesus.files.wordpress.com/2010/11/country-lady-fishing-tackle-reading-book.jpg

domingo, 26 de maio de 2013

Reflexão Final


Balanço Final


Ao iniciar a oficina de formação “A biblioteca escolar 2.0” estava consciente que as atividades a realizar nas 15 horas de trabalho autónomo previstas, se traduziriam, na prática, num horário bem mais alargado, dada a minha frugal experiência como utilizadora de muitas das ferramentas da Web 2.0. Na realidade, passei muitas horas sentada ao computador, senti muitas dores de costas e de pescoço, cometi muitos erros (desformatei documentos a ponto de impedir a sua visualização, alterei o aspeto visual do computador, apaguei trabalho realizado, que tive que refazer…), alterei hábitos e horários caseiros. A minha pouca experiência tornou-se, em vários momentos, problemática se atendermos a que a ação decorreu no 3º período, altura em que os afazeres (reuniões de grupo e de departamento, correção de testes intermédios, vigilância de exames de 4º ano, elaboração de matrizes de exame, elaboração de provas de exame, preparação de aulas, etc. etc.),se multiplicam para todos nós, em particular, para aqueles que exercem o papel simultâneo de bibliotecários e professores. Mas, o sentido de organização, a distribuição racional do tempo; a persistência no trabalho, a partilha de experiências e de conhecimentos entre todos aqueles que “navegávamos no mesmo barco” e a vontade pessoal em vencer obstáculos foram essenciais para concluir a formação.
Não tendo grande apetência para manusear muita da tecnologia que experimentei (talvez por ter nascido na era pré-digital!), reconheço, no entanto, que as ferramentas Web 2.0 facilitam o nosso trabalho na pesquisa, na gestão de documentos, na criação, na edição e publicação de conteúdos e que, ao ter adquirido alguns conhecimentos e destrezas necessárias à utilização de algumas destas ferramentas - após tantas horas de exercitação - posso afirmar que me sinto agora mais capaz para as poder usar. Torna-se necessário por isso, passar à fase seguinte, que consiste em escolher, em cada momento e para cada tarefa, aquela que melhor se adequa, quer em sala de aula quer na biblioteca.

Queria partilhar nesta reflexão final, a satisfação que senti ao postar no blogue algumas das mensagens que o foram alimentando, nomeadamente a inserção de músicas na playlist, que não me cansei de ouvir até ao momento em que, por engano, as apaguei; a subida, através da plataforma de apresentação issuu do Projeto que a BE lançou este ano no agrupamento e que poderá ser agora divulgado na página da BE, em formato de revista; ou ainda, do pequeno vídeo criado no Movie Maker, que conta um pouco da ainda curta existência da biblioteca Escolar Josefa de Óbidos.
Tudo isto para mim, teve o sabor de triunfo, porque consegui desmistificar o segredo da utilização de algumas destas ferramentas. Na verdade, tinha razão Aristóteles quando no século IV a. C. escreveu ”É fazendo que se aprende a fazer aquilo que se deve aprender a fazer ”
No futuro, terei de continuar a praticar, sob pena daquilo que aprendi poder cair no esquecimento.

À guisa de conclusão, destaco como aspetos positivos desta ação de formação, o facto de ela me ter proporcionado o conhecimento de algumas ferramentas da Web 2.0 e incentivado à sua utilização; a circunstância de algumas das tarefas que realizei terem sido pensadas numa perspetiva de poder divulgar conhecimentos aos meus alunos e aos utilizadores da BE, ao mesmo tempo que o produto final das tarefas servirá para enriquecer os conteúdos da página da biblioteca. Foi também positivo ter havido troca/ divulgação de sites, por formadores e formandos, que “arquivei” na minha lista de sites úteis. Por fim, alguns textos de leitura obrigatória, são também excelentes materiais de apoio que guardarei nos meus documentos para consultas e trabalho futuros (como por exemplo, o ”Manual de ferramentas Web 2.0 para professores”).

Como aspetos menos positivos destaco o número excessivo de matérias e de tarefas que não são de forma nenhuma exequíveis no número de horas previstas nesta formação. Esta sobrecarga não permitiu o devido acompanhamento dos formandos nem a consolidação de conhecimentos e destrezas necessários ao uso de muitas ferramentas.
Considero também pouco positivo o facto de não ter havido muita correspondência entre os conteúdos apresentados no cronograma para cada sessão e os efetivamente abordados em cada uma delas, talvez por  cada formando ir realizando, ao seu ritmo, as atividades propostas. Considerei ainda negativo, não ter havido “retro-avaliação” das tarefas que iam sendo realizadas em cada sessão.

Agora que já fiz tudo, sinto-me como a placa, a precisar de ….





Fonte: http://evolutronics-azores.blogspot.pt/2010/06/ferias-gracas-deus.html#!/2010/06/ferias-gracas-deus.html



Sem comentários:

Enviar um comentário